A Família Cristã no Século XXI


Por Eliseu Antonio Gomes

"E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã, o dia sexto." - Gênesis 1.31. 

O alicerce familiar

Nos textos bíblicos que encontrados em Gênesis 1.27-28 e 2.21-24 podemos ver que Deus criou a família usando como base um casal, Adão e Eva, um homem para uma mulher e vice-versa. Este é o padrão de um casamento ao modo bíblico, diferente da visão do mundo de hoje.

O homem no propósito divino da família 

"Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; e as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te." -  Deuteronômio 6.5-7.

Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos seus caminhos. Pois comerás do trabalho das tuas mãos; feliz serás, e te irá bem. A tua mulher será como a videira frutífera aos lados da tua casa; os teus filhos como plantas de oliveira à roda da tua mesa. Eis que assim será abençoado o homem que teme ao SENHOR. O SENHOR te abençoará desde Sião, e tu verás o bem de Jerusalém em todos os dias da tua vida. E verás os filhos de teus filhos, e a paz sobre Israel." -  Salmos 128.1-6.

Todo homem precisa ter claro em sua mente que a figura paterna é essencial dentro de casa, pois desempenha um papel essencial à rotina da casa. Como chefe da família, o homem cristão deve liderar o lar com ponderação e oração (1 Timóteo 2.8). Temos o bom exemplo do justo Jó neste quesito: ele era consciente de seu dever familiar, após as festas lembrava-se de seu papel como pai e oferecia sacríficios ao Senhor como uma maneira de interceder por seus filhos (Jó 1.5).

O primeiro membro da família que Deus criou foi Adão. As figuras de marido e pai são posições importantes dentro do lar, possuem muitas responsabilidades e encargos sociais e espirituais.  Como cristão, o marido precisa amar a Deus e transmitir as Escrituras Sagradas aos membros da família e, se preciso for, até sacrificar-se em favor da esposa como Cristo se sacrificou em favor da Igreja (Efésios 5.25; 1 Timóteo 2.8).

Estudos canadenses mostram que a figura do pai marcando presença em casa é algo extremamente vantajoso para a família. É importante o pai estar presente e participar da infância, juventude e adolescência dos filhos. Se o pai é participativo, as crianças são mais susceptíveis a obter melhor rendimento na escola, são mais propensos a participar de atividades extracurriculares, demonstram maior controle emocional e a fazer escolhas pessoais corretamente. Meninos tendem a tornarem-se pais exemplares se conviveram com os seus.

Em famílias de baixa renda é comum a figura paterna não priorizar o envolvimento efetivo, apesar do pai viver na casa não é uma pessoa que orienta os filhos o quanto deveriam orientar. Muitos pais trabalham em turnos duplo e ficam distantes como se nem fizessem parte da família.

É comprovado que a ausência paterna provoca mais problemas de comportamento e mais problemas de saúde. Os adolescentes têm mais problemas com álcool e drogas e praticam relações sexuais mais cedo. Quanto mais próximo o vínculo emocional entre pai e filho, menor é o número de incidentes de comportamento socialmente inapropriado.

Esposa e mãe

Embora, no projeto de Deus para a família a mulher seja a segunda pessoa no lar, ela não é menos importante que o homem. O papel feminino é descrito nas Escrituras Sagradas como extremamente necessário, na condição de esposa e mãe (Gênesis 2.20-22; 3.16; Efésios 5.33; Tito 2.3-5).

Provérbios 31.10-31 descreve o tipo de mulher ideal dentro de um lar. É um quadro que serve como um objetivo a ser alcançado. Mesmo que pareça improvável que alguém possa fazer todas as atividades que a Mulher Virtuosa faz, com a ajuda do Senhor é pefeitamente possível que as mulheres modernas façam algo parecido. Com certeza, a descrição se encaixa nas mulheres do mundo no século 21.

Os olhos de Deus fitando o coração dos filhos

No Brasil e em muitas outras partes do mundo todos os anos temos domingos reservados para que os filhos homenageiem seus pais e mães, lembrem-se que existem pessoas muito especiais em suas vidas e dispensem tempo para estar ao lado delas. Mas, esta disposição só é importante se feita de coração espontâneo, e não em dia específico impulsionado por força de um hábito social. É algo significante honrar os pais. Isso agrada ao Senhor, que prolonga os dias desses filhos e dá-lhes bênçãos por possuírem disposição assim (Efésios 6.1-3; Colossenses 3.20).

Conclusão

Se o pai não é um alienado, esforça-se para ser o melhor amigo dos filhos, junto com a mãe deles. Coabitando, dão às crianças a oportunidade de receberem legitimamente o bem-estar emocional e material.

Os pais não são pessoas tão sensíveis como as mães, e nem sempre as mães são tão práticas como os pais. Seus estilos parentais e preferências são diferentes, mas igualmente vitais para o desenvolvimento psicológico e social da prole. A diferença biológica de homem e mulher é uma soma de características que produzem benefícios psicológico e social para os filhos, cria uma gama de expressão emocional salutar em indivíduos que se encontram em processo de formação.  A convivência da criança com o casal ajuda-a a amadurecer bem e ser uma pessoa útil na sociedade, estar preparada para  lidar corretamente com sentimentos complicados e ser capaz de saber administrá-los de uma maneira socialmente aceitável.

Quanto disso é comumente praticado em família nos dias atuais? Quantos homens necessitam converter-se ao modo como Deus quer que ele seja como marido e pai, e quantas mulheres precisam ajustar-se aos padrões que o Senhor espera delas como esposas e mães?





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